segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Praga - 1.º Dia (8 Outubro 2010)

Como disse anteriormente, chegámos a praga bem cedinho, pelas 8h30 da manhã.
O primeiro desafio foi encontrar o posto de turismo para arranjarmos um mapa da cidade e, a partir daí, encontrarmos o hostel para deixarmos as malas.
Realizada a primeira tarefa, começámos a explorar a cidade.

Começámos pela Praça da Cidade Velha. Esta data do século X, quando no cruzamento dos caminhos comerciais da Europa formou-se um mercado medieval.
Nesta localiza-se um dos monumentos arquitectónicos mais famosos de Praga - Relógio Astronómico que de hora a hora faz uma animação onde aparecem os doze apóstolos e vê-se algumas das figuras que se encontram de lado a moverem-se. Esta animação junta dezenas de turístas, mas também já foi considerada uma das maiores desilusões turísticas.

Este relógio mostra:
1. Tempo da Europa Central (tempo antigo alemão) – indicado por números romanos na berma da esfera, apontado pelo ponteiro solar.
2. Antigo tempo boémio – o novo dia começa com o deitar do sol. Indicado pelos números góticos dourados situados no anel exterior da esfera, gerido pelo aparelho independente.
3. Tempo babilónico (variável) – um dia demora desde aurora até o deitar do sol, devido que as horas do Verão demoram mais que as horas do Inverno. O relógio astronómico de Praga é o único relógio do mundo capaz de medir esse tempo.
4. Tempo astral – indicado pelos números romanos. Na parte inferior da fachada há o mostrador do calendário que indica o dia, sua posição na semana, mês e ano.


Igreja de São Nicolau

Igreja da Nossa Senhora de Týn - um dos marcos da cidade. Curiosidade: a largura das duas torres é diferente - a da esquerda é mais estreita

memorial a João Huss condenado à fogueira em 1415 por propor uma reforma radical da Igreja, cuja inscrição diz "A Verdade Há-de Prevalecer"




CÂmara da Cidade Velha
Relógio Astronómico da Câmara da Cidade Velha

Relógio Astronómico da Câmara da Cidade Velha


pormenor da Casa dos Minutos. Franz Kafka (aclamado escritor checo) viveu aqui em criança.
Primeiro entrámos na Igreja de São Nicolau (mencionada em primeiro lugar):





De seguida, subimos à torre do relógio de onde se consegue ter uma vista panorâmica de toda a cidade:
elevador da torre

Igreja de São Nicolau




De seguida, entrámos na Igreja Týn:



De seguida, almoçamos junto ao rio que divide a cidade - rio Vltava - e junto a mais um belíssimo edifício histórico - Rudolfinum - que consiste na Casa de Artistas de Praga que acolhe várias exposições de arte contemporânea durante o ano.

Rudolfinum


Rio Vltava

Entrada Este da Ponte D. Carlos
estátua do Imperador D. Carlos IV

Ao nos dirigirmos para a ponte D. Carlos fomos convidadas a fazer um passeio de barco pelo rio Vltava por 290czk (10€).

Barco no qual fizemos a nossa viagem

Interiro do barco

ao longe, o castelo de Praga

Ponte D. Carlos vista de Norte

Ponte D. Carlos vista de Norte
Faculdade D. Carlos e Teatro de Praga
Castelo de Praga
Ponte D. Carlos vista de Sul

no fim do passeio, tínhamos acesso ao museu da ponte onde nos era explicado todo o
processo de construção e reconstrução. Esta ponte foi destruída cerca de 2 vezes pelas cheias.
Depois fomos até ao Museu da Cera. Por 120czk (4,80€) pudemos ver o Museu da Cera e o Museu da Tortura. No entanto, deixámos o da Tortura para o dia seguinte. Este Museu da Cera era um museu bastante pequeno e rudimentar, mas tinha praticamente todas as figuras que estamos habituados a encontrar neste tipo de exposições: Hitler, princesa Diana, Elvis Presley, Lenine, Harry Potter, Papa João Paulo II, etc... Eu pessoalmente não gostei muito deste museu... As figuras não estava muito bem representadas e notava-se um certo desleixo na manutenção do espaço. No entanto, pelo preço, valeu a pena visitar.

Dirigimo-nos depois para a Praça de Venceslau, um dos centros históricos, turísticos e comerciais de Praga. Esta praça foi palco da Primavera de Praga em 1968 (protesto contra o regime comunista) e da Revolução de Veludo em 1989 (novamente os mesmos protestos, mas desta vez derrubaram o regime).
É denominada de "praça" mas na verdade é uma avenida com 750m onde se podem encontrar diversas lojas de franchising, hoteis, restaurantes e museus. Originalmente esta praça dava lugar a um mercado de cavalos. No cimo da avenida encontra-se o lindissimo Museu Nacional e, perto deste, a magnífica Ópera Estatal.
Ópera

Museu Nacional e estatua de Venceslau que dá o nome à praça

Praça de Vesceslau - vista oposta

interior do Museu Nacional

pormenor do tecto do Museu Nacional
Por hoje já nos chegava, estavamos completamente arrasadas e, por volta das 17h, regressámos a casa. Plo caminho, comprámos o jantar num mini-mercado numa qualquer estação de metro.


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